Museu da História de Luxemburgo 10/2009

Fui ao Museu da História de Luxemburgo.

A exposição permanente é ok. Vale mesmo para interessados na história de Luxemburgo, que mostra como essa pequetita nação sempre se tornou “uma questão a ser resolvida” sob a ótica de qualquer conflito armado. No final das contas, acabou se tornando independente mas, obviamente, tem fortíssima influência cultural de todos os seus vizinhos (França, Bélgica e Alemanha, principalmente).

Mas legal mesmo foi a exposição temporária que eu peguei lá. Sobre a morte, em todas as suas vertentes e pontos de vista. Infelizmente, fotografias eram proibidas. Então só pude registrar essa gilhotina na recepção do museu, já dando o clima da atração.

O mais interessante da exposição sobre a morte era uma interatividade, já quase ao final do roteiro, em que você depositava o seu “voto” numa das 8 ou 10 caixas com diferentes motivos para matar. Impressionante ver que “matar para vingar a morte de alguém querido” estava cheio de cartões… Já “matar para esconder algo errado que eu fiz” estava vazio, mas alguns poucos sinceros ali depositaram seus votos.

Pra fechar, o Museu da História de Luxemburgo ostenta um curioso recorde: possui “um dos maiores elevadores do mundo, com capacidade para 68 pessoas”. Pergunto: PRA QUÊ? Dentro de um museu desse tamanico?

(Ah, olha aí: eu andei nele. O bicho é realmente grande. Mas merece também o guinness de mais lerdo. Você não tem noção: muito lerdo, mesmo. Acho que um velhinho com andador sobe mais rápido. Pela escada! 🙂

Catedral de Luxemburgo

Catedral de Luxemburgo!

Como quase tudo nessa cidade…

…bem tranqüila…

…clima de paz…

…e bem vazia!

Felizmente, essa aqui não entrou naquela moda que beira o ridículo, presente em muitas igrejas da Europa, das “velas eletrônicas” (pelas quais elas cobram)

Como aqui ela é de verdade, e como nessa igreja aqui eu me senti muito bem, acendi a minha 🙂

Caminhando contra o vento em Luxemburgo II

Aquelas fotos soltas que ajudam muito a passar o clima de como é estar aqui.

Cidade crescendo, cheia de obras, mas totalmente preservada em sua porção histórica.

E vai caindo a tarde…

…na bela Luxemburgo!

Luxemburgo tem wi-fi por toda parte. E está sempre assim sinalizado o poste…

…que abriga o roteador sem fio. Mas não se engane: serve para acessar informações sobre a cidade mas não pra usar o Skype ou checar seu email. Dica de internet completa e grátis nessa cidade cara: o Quick Hamburger, na Praça de Armes. O nome do hotspot é free-hot-spot.

Só pra constar: mais uma cidade com lixeiras especiais de coleta seletiva.

Centro esportivo (e mais algumas pedaladas em Luxemburgo)

Cheguei ao tal centro esportivo de Luxemburgo, que não é nada de mais

Tem de entrada essa escadaria nada convidativa para um idoso ou deficiente, que precisa dar a volta

Tem um ginásio multi-uso bem bacana, mas que estava fechado

E esse pequeno parque aquático que consegui fotografar de fora

Já no caminho de volta pro albergue, passo por mais um edifício da União Européia. Repare no corte dele, com a rua passando embaixo.

Numa curva bem fechada, esse caminho mais-que-agradável para caminhar, pedalar, sentir a cidade e o verde… (Tente encontrar na foto qualquer mísero lixo largado no chão)

Detalhe pro espelhinho, fosco e sujinho, que garante a segurança da curva fechada na rua de duas mãos. Mas quase não passa carro…

…e esse foi um dos motivos de ter sido tão emocionante descer essa ladeirona!

Fiquei me perguntando se a Velóhzinha (bicicleta pública de Luxemburgo) ia agüentar o tranco

Totalmente perdido e com o GPS demorando pra deslanchar, vejo essa torre, que já me remeteu às muralhas que cercam Luxemburgo, e que portanto serviu como sinal de que eu já estava chegando perto do albergue

Bingo! Mais algumas pedaladas e já alcancei essa ponte, melhor referência da localização do albergue. Fim do passeio! 🙂

Philharmonnie, Luxemburgo

Cheguei! Taí a Philharmonnie!

Linda por fora…

…e por dentro!

Chega a dar tonteira caminhar rápido por entre essas colunas. Se vier aqui, experimente!

Teto “ventilado” permite a iluminação natural do sagüão

Parte externa da Philharmonnie: árvores, muitas árvores, ainda crescendo…

…e, logo ao lado, um novíssimo centro empresarial.

Um prato e um cara batendo nele. Esse aí é o registro do maior programa caro e furado da minha viagem até agora. Paguei o ingresso achando que veria uma orquestra, mas o ‘espetáculo’ era de um grupo de música incidental. Muito, muito ruim! Culpa toda minha. Quem mandou eu não ler com atenção o ingresso, com todas as informações claríssimas, escritas em luxemburguês?

Pra piorar a situação, arrastei comigo, pro programa de índio incidental, o casal lá de Bruxelas, que veio aqui pra Luxemburgo só pra passar o fim de semana comigo. Vou ver se compenso eles agora com um jantar bom em algum lugar da cidade… 🙂 (Foto tirada em frente ao albergue de Luxemburgo)

Indo para o Centro Esportivo e a Philharmonie de Luxemburgo

Hoje peguei uma bicicleta para ir até uma área afastada da cidade, onde há poucos anos foram construídos a sede da Philharmonie, com monumentais salas de concerto, e um centro esportivo público.

É pra lá que eu vou! (É engraçado observar que essa ponte – assim como outras – são também consideradas cartões postais de Luxemburgo)

Marco em homenagem a Robert Schuman, ex-primeiro ministro francês e um dos fundadores da União Européia.

Ele também ganhou o nome da rua…

…e da própria ponte.

Daqui da ponte, o visual incrível dos vales de Luxemburgo

…e, não à toa, foi aqui o espelho que esse casal escolheu…

…para contemplar sua própria felicidade.

Continuando, volto pra minha bike pública (vou fazer um post só sobre elas). Repare que a ponte, claro, tem uma travessia exclusiva e segura para bikes e pedestres. Diferente do cartão postal de São Paulo, a ponte estaiada, onde é proibido (!) entrar a pé ou de bicicleta.

Seguindo viagem, passo por esses prédios aí, sede de alguns órgãos da União Européia

E, já que falei de São Paulo, sinto saudades de lá ao ver aberrações como esta da foto.

Que desperdício! Olha quanto espaço! Dava pra fazer muito mais pistas pra carros, não é, prefeito Kassab? Não é, governador Serra? Não, os luxemburgueses preferiram plantar árvores em vez de dar lugar aos carros. Eles têm muito a aprender no Brasil!

Encontro de carros antigos em Luxemburgo

Essa aqui vai para aqueles aficcionados em carros antigos. Eu já não sou aficcionado em carro, muito menos nos antigos. Mas resolvi registrar porque tanto rebuliço em torno disso é, no mínimo, interessante.

Eis que eu estava pedalando em frente a uma praça e encontro isso…

Destaque para o capacete

Olha a cara do pintinho amarelinho, tooodo orgulhoso…

Caminhando contra o vento em Luxemburgo

Você, meu leitor, sabe que adoro falar de banheiros. Então vamos começar este Caminhando Contra o Vento por eles, pois de penicos públicos Luxemburgo está cheia!

Tem desse clássico estilo, comum também na França

Mas tem também banheirinhos-esquemão mesmo, dentro de prédio, abre-a-porta-e-desce-a-escada. Incrivelmente limpo! E acessível para todos.

Pia e pipi são gratuitos.

Já pro totô, tem que pagar. Moedinha na porta e… welcome!

Na Place D’Armes, um pacífico e silencioso protesto

Pedindo uma solução definitiva…

…para o velho e sabido problema das minas terrestres, heranças de guerra que até hoje matam ou mutilam pessoas por todo o mundo.

O Grão-Ducado do Luxemburgo também tem “guarda real’, já que – apesar de ser uma democracia representativa parlamentar – tem um monarca constitucional, ou seja, é governado por um Grão-Duque.

Então, em determinados prédios governamentais, você vê esses guardinhas posudos tomando conta de vossas majestades. Claro que, à frente, hordas de turistas gastam seus cartões de memória com a atração tão diferente do policial sonolento ao qual estão acostumados em seus países.

Luxemburgo também é cheia de prédios bonitinhos…

…e um que se destacou para mim foi esse.

A bandeira lembra ser esse pequetito mais um membro da UE

Flores para a estátua. Não, o destaque da foto é outro: consegue encontrar algum lixinho/bituca/papel de bala/rastro de pipi em algum canto dela?

Agora já com fome, dando uma volta pelas ruas comerciais do centro de Luxemburgo (todas exclusivas para pedestres, é claro), tenho várias descobertas…

…como essa frutaria toda colorida…

…essa vitrine de padaria (ou padoca, para os paulistanos) que dá vontade de levar toda pra casa…

…e, finalmente, um almoço delicioso, num restaurantezinho de comida indiana que encontrei pelo caminho.

A bebida que acompanhou a refeição. Muito comum em toda a Europa, esse suco “multi vitamin” me parece mais um “ah, desistimos de inventar um sabor artificial de fruta e vamos dizer que isso aqui é uma mistura de tudo”. E é bom mesmo!

Só pra comentar: Luxemburgo tem coleta seletiva de lixo, assim como em Bruxelas. As pessoas pegam suas sacolinhas e trazem até aqui. Ê civilidade e consciência! São tudo para se viver num mundo melhor.

Pra fechar muito bem, o flagrante dessa bela luxemburguesa fazendo a lição de casa enquanto espera o ônibus. Pena que sou péssimo em Química.

O albergue de Luxemburgo

Sempre que chego em alguma cidade nova, gosto de topar o desafio de ir a pé desde a estação até o albergue, mesmo cheio de peso.

Primeiro pelo desafio físico; segundo pelo teste de ver se a cidade é tranqüila o suficiente para poder andar com uma mochila nas costas sem que isso represente algum risco de ser roubado, pelo fato de estar “chamando a atenção” (típico pensamento errado de brasileiro); terceiro e mais importante: já aproveitar para começar a conhecer a cidade.

Luxemburgo e o Auberge de Jeunesse (da rede HI) são uma exceção. Não caia na tentação de ir a pé como eu: da estação de trem ao albergue, pegue um ônibus.

O motivo é muito simples: olhando no mapa, parece perto. Mas Luxemburgo é cheia de altos e baixos (só geologicamente falando). Uma “ilha” cercada por vales. Você vai praticamente descer uma colina para chegar no albergue, saindo do Centro.

Eu fiz isso, com a casa nas costas, e me arrependi amargamente. Fácil: pegue o ônibus 9 em frente à estação e peça para descer no albergue da juventude/youth hostel.

Aquele prediozinho lá embaixo é ele

E essa é parte da ladeira íngreme

Cheguei… Putz! Tinha shuttle? Por que não avisaram, caceta?

Como não pensei nisso? Também poderia ter vindo de bike! Muito bem, seu albergue: bicicletário na porta!

E vamos falar dele: é estilo “de luxo”. Um dos albergues mais limpos, cheirosos e organizados que eu já fiquei na vida. Chega a ser arrumado demais até, com sua recepção com cara de hotel. Pode trazer sua avó que ela vai achar super simpático o lugar. E ele realmente é.

O clima é mesmo bem familiar, e os detalhes evidenciam isso. Corrimão duplo e iluminação propositalmente exagerada mostram um albergue preparado para crianças.

Ou seja: se você está viajando naquele estilo “pegar geral”, desista deste albergue. Ele não é “jovem baladeiro”, mesmo com essa bunderia…

…e com essa sala exclusiva para ménages.

O quarto é super limpo e tem pia dentro

Beliches e lockers, tudo novinho

Ótimo locker, aliás: cabe a mochila, camisas no cabide e ainda tem uma divisão para pequenas coisas.

Diferencial sensacional que nunca vi em nenhum outro albergue: água grátis! Óbvio, simples e mais do que indicado para o tipo de viajante que passa por aqui. Deveria ser padrão em qualquer albergue. Repare que os copinhos estão te esperando ali, acima do bebedouro.

Outro diferencial mata-fome sensacional: restaurantezinho com refeições e lanches ao longo de todo o dia, a preços aceitáveis.

Como por exemplo essa deliciosa lasanha à bolognesa, por uns 5 euros, e pão (sobras do café que eles não ficam mesquinhando) pra você acompanhar à vontade. Peça para o português que trabalha ali. Gente boa e fluente em nosso idioma, obviamente.

Tem também máquinas de tudo que é produto (sorvete, café, snacks, refrigerante), para quando a fome bater na madrugada. Você vai depender delas – não há qualquer comércio nas ruas próximas ao albergue. Aliás, há pouco comércio em toda Luxemburgo. Cidadezinha pequena mesmo! 🙂

Meu guia (Guia Criativo para o Viajante Independente na Europa) diz que os chuveiros daqui são “estilo quartel”. Então me diz que quartel! Até fiquei com vontade de servir às Forças…

Olha o climinha (e a vista) para o café da manhã…

Resumindo, é um albergue no estilo “sou bonzão e vou te extorquir descaradamente”. Cobram a internet (caríssimo, realmente fora de cogitação, mesmo em emergência). Deve ser até uma maneira de dizer “relaxe, esqueça o trabalho e curta sua estadia”…

Chegando em Luxemburgo

Foi “almoçar” (dá pra chamar sanduba safado do Burger King de almoço?) e já parti pra Luxemburgo.

A mochila tá começando a ficar pesada.

Incrível: é a quarta estação de trem da viagem que está em obras.

Essa aí é a estação central da cidade.

E o excelente escritório de atendimento ao turista.

E a vista do quarto do albergue, onde estou postando isso agora 🙂

Caminhando contra o vento À NOITE em Bruxelas

Mais uma caminhada sem rumo por Bruxelas. Desta vez, à noite!

Mais uma das inúmeras belas igrejas…

Mais um dos inúmeros belos parques…

Atração turística: essa estátua aí dá sorte se tocada

…e ela já está gasta, de tanto que fazem isso. Fica ao lado da Grand Place.

Dica: compre uma garrafa de vinho e procure um edifício-garagem chamado Parking 58, próximo à Bourse. Entre direto como quem foi apanhar um carro. Aperte o elevador para o décimo andar.

No caminho, ignore o mijo nas paredes. Belgas, assim como os cariocas, são lamentavelmente mijões. Até aqui em cima deixaram sua marca!

Pronto: o Parking 58 te dá uma vista 360o de Bruxelas! De graça! Na foto, o City Hall, visto aqui de cima.

E também o Atomium! Que, à noite, fica aí desse jeito. E piscando. Impressionante: estamos a quilômetros de distância.

Adoro luzes no chão. Especialmente quando não parecem ter propósito algum.

Essa aqui tem: delinear o traçado…

…deste muro. Sem explicação nem no local nem no mapa.

Moraria aqui?

Viveria aqui?

Terminal de ônibus

Rua Neuve ou Nieuwstraat: rua de compras das mais badaladas (não de madrugada 🙂

E ali perto (estação Rogier do metrô), o Dexia Tower.

Suas 4.200 janelas acendem à noite e mudam freneticamente de cor…

…parecendo uma grande tela de computador antigo. Psicodélico!

Ali do lado, essa passagem por baixo de um viaduto. Ali, em vez de mendigos, escuridão, barulho e sujeira, tem… cores! Vê como é simples mudar de início a atmosfera dos lugares?

E assim eu me despeço de Bruxelas e da Bélgica e rumo para Luxemburgo. Até!

Atomium

Outra grande atração turística de Bruxelas é o Atomium, uma colossal escultura (feita em boa parte de ferro e vidro) no formato de um átomo, aumentado 165 milhões de vezes.

O bicho tem 103 metros de altura. Legal a vista daqui…

…através dessas vidraças.

O Atomium foi construído para ornamentar a Conferência Mundial de 1958, ou Expo 58, que trouxe aqui países do mundo inteiro.

Ele fica bem isolado da cidade, a uma meia hora de metrô. A Expo 58 explica toda a infra-estrutura que o rodeia – hoje utilizada para os grandes eventos de Bruxelas.

Como o evento aconteceu em plena Guerra Fria, é interessante observar, nas fotos/maquetes da época, a disputa entre EUA e URSS para mostrar quem tinha o stand mais magnânimo e ostentador de poder.

A velha besteira machista que sempre moveu a humanidade para imbecilidades como as guerras…

Daqui você enxerga um dos estádios da cidade.

Também lá embaixo, a “mini-europa”, mais um point turístico de Bruxelas. Isso mesmo: o continente (ou símbolos dele), em miniatura. Era caro. Não entrei.

E por falar em caro, o que me irritou profundamente no Atomium foi a exploração. 9 euros… por nada! Só pra subir no treco. Aqui é onde você compra o caro ingresso e ainda tem a opção de um audio guide (pra quê?), que também é cobrado. Ah! Ir no banheiro também te custa alguns euros, mesmo sendo um visitante. Incrível!

Como não poderia deixar de ser, as lunetas daqui também são mercenárias: gaste mais algumas moedinhas para ver um pouco mais longe.

E uma das esferas tem como atração… nada! Só esse barzinho com preços inacreditáveis. Mais uma besteira do Atomium…

Me engana que eu gosto. Qual o ‘danger’ aqui?

Bom, pra não malhar de vez o Atomium, tem algumas coisas legais. Como esse teto futurístico de nave espacial (já entrou em uma?)

E também o elevador logo da entrada, “um dos mais rápidos da Europa”.

Tubos ligam suas nove partes, formando oito vértices.

E nesses vértices estão escadarias infinitas como essa…

…essa…

…e essa aqui!

Numa das esferas “está sendo montada uma exposição”. Ok, vi que é verdade. Mas por que não me avisa que a atração está incompleta, antes de me cobrar os 9 euros?

Na parte externa, junto a uma insistente mensagem pró-sustentabilidade que vem acompanhando o Atomium, um carrinho elétrico em momento de recarga. Emissão zero de CO2!

Olha só que legal ele por dentro. (Aboli carros poluentes da minha vida. Mas um como esse aqui eu aceito! 🙂

Cabelo de Atomium. Quanto mais feio, melhor. Até!

Comendo em Bruxelas

Restaurante com cara de caro, não fui mas tem estilo sala de estar bem aconchegante. Recomendo! L’Idiot du Village, Ons-Heerstraat 19

Outro ótimo restaurante: Fin du Siècle, na Rue des Chartreux. Nada turístico, cheio de belgas. Com cerca de 15 euros você consegue um prato delicioso e típico daqui. Boa sugestão é a costelinha. Melhor ainda é comê-la bem à la belga: se lambuzando todo (e lambendo os dedos após cada investida).

Mas coisa boa mesmo é matar a saudade da comida brasileira no La Cantina (também não entendo o nome em espanhol…) Fica na Rue Jardin des Olives 13-15, perto da Grand Place.

Preciso comentar? 🙂

Cervejaria Delirium: está no Guiness Book por ser a que oferece…

…a maior quantidade de tipos de cerveja no mundo!

Cobertura deliciosa que muito comumente acompanha o sorvete aqui

Pãozinho incrementado muito bom! Mais por tudo em cima que pelo próprio pão. E acredite: isso aqui é no Burger King.

Chocolate branco quente

330ml, a quantidade ideal. Os 350ml da lata normal sempre sobram 🙂

Na Jourdanplein, fica o Maison Friterie Antoine. Batatas fritas DELICIOSAS! Vale a pena!

Detalhe para o cardápio de molhos, que inclui um chamado… Brazil!

Cantinho bom pra comer em Bruxelas. Fica bem perto da Grand Place. Explore as redondezas e você vai encontrar!

Caminhando contra o vento em Bruxelas II 10/2009

O comentário que eu mais gostei de ler no meu guia. E sim, é verdade! Bruxelas é totalmente “seja você mesmo”. Arianos são bem-vindos aqui, assim como em Amsterdam.

Mais uma foto da série “como as lixeiras dizem obrigado pelo mundo”

Aqui, claro, também tem lei seca. O engraçado é ver o “equipamento” de controle urbano à venda em lojas.

“Turista: não entre na minha loja com esta especiaria melequenta!”

Um ótimo nome para um puteiro

Cuti-cuti

Great! Vamos colar milhões destes no Rio.

Saída de emergência. Do chão! Repara no tamanho.

Alternativamente romântico

Brasil em Bruxelas: esta loja…

…o café, como sempre…

…e, como não poderia deixar de ser, o nosso (ainda) símbolo máximo.

A forma mais esquisita que já vi de “puxar a descarga”: pra cima, a partir daquela birosquinha ali no azulejo.

Homenagem ao nosso querido locutor do Programa Sílvio Santos

Uma caricatura que fizeram de mim, tirando todas essas fotos.

Arco do Triunfo de Bruxelas

Não é só Paris que tem seu Arco do Triunfo. Foi o que vim descobrir depois de passear pelos edifícios-sede da União Européia.

Tudo fica perto com uma bike!

Sempre com o (leve) casaco à mão. Que, sinceramente, não vem sendo muito necessário.

Parc du Cinquantenaire Jubelpark. Ótimo lugar para sentar e curtir a paisagem, como eu fiz…

Logo depois do parque, a avenida que, por túnel, passa por baixo dele

Uuuuhhh…

…e aí está ele!

De frente…

…dis costas

E de perto!

Imediatamente atrás do Arco, o Museu do Automóvel. Que tem um bar com nome bem sugestivo na entrada.

Logo após, um chafariz. E, depois, a cidade, que continua (mesmo já fora do mapa que tenho à mão)

Bruxelas, capital da União Européia

Cheguei à sede da União Européia!

Pra começar: bicicletários. Muitos! É isso mesmo, brasileiro porventura preconceituoso: diplomatas, assessores, representantes de diversos países, todos em cima de uma magrela vindo trabalhar engravatados.

E é em prédios como esse aí…

esse…

e esse…

…que alguns carecas estão discutindo presente e futuro da Europa.

E estão mesmo! Veja essa reunião aí que eu flagrei. Era coisa de chegar na janela e pedir pra participar.

O que mais me impressiona aqui: a falta de neurose com segurança

Pedalei em volta desses prédios…

…e por baixo deles…

…e por todas essas ruas, sem ser incomodado. O que provavelmente não significa que eu não estivesse sendo vigiado.

Mas é interessante comparar a simples vigilância com aquela neurosa bruta dos EUA. Lá, assim como no Brasil, você está sempre errado e/ou é suspeito até que se prove o contrário.

Atrás da sede da União Européia, o Leopold Park

Aquele senhor ali no banco pode estar decidindo um novo projeto de lei para a UE. Ou só olhando os patinhos mesmo.

Pra fechar, o maravilhoso “Openings Hours” do Visitors Centre

 

E uma cena engraçada: como você viu acima, eu estava de casaco vermelho. Bem vermelho. Eis que eu estou parando minha bicicleta na rua em frente ao prédio da Comissão Européia e um bêbado começa a gritar comigo em italiano, no meio da rua.

Gritando MESMO, todo mundo parando pra ver o que acontece. Entre umas 20 palavras ininteligíveis para mim, consigo compreender uma (com sotaque italiano, por favor): “COMUNIIIIISTA!”

 

A caminho da sede da UE

Bruxelas é a capital da União Européia. Cidade que abriga as decisões de todo o bloco de países que, depois de tantas guerras, perceberam que a melhor forma de viver é em cooperação.

A sede da UE não é atração turística e os próprios belgas me disseram: “não perca tempo indo ver aquele monte de prédios”. Ah, mas eu perco sim… Imagina se vou deixar de ver isso!

Peguei uma bike no Villo e fui a caminho da sede da UE. Demorei muito pra chegar. Porque Bruxelas é mais uma daquelas cidades em que você planeja ir num lugar mas pára tanto no caminho que nunca chega.

Começando pela Beurs/Bourse, a Bovespa daqui

Com sua escadaria-ponto-de-encontro sempre cheia de gente, cerveja espirrada no chão e sujeira. Esses degraus são também o palco de toda manifestação que se preze na cidade.

Logo ali do lado, e embaixo, um minúsculo museu abriga ruínas descobertas durante uma obra na cidade.

Warandepark/Parc de Bruxelles

Lugar ótimo pra caminhar e pedalar

Inclui joselitos deitados na grama sem ninguém incomodar. Isso é liberdade!

Logo em frente…

…o Palácio Real de Bruxelas

Tudo facilmente acessível com uma bike

Praça Real Konings Plein

Albertina Plein/Praça

Gostei desses vidrão-tudo no meio dos prédios antigos

Palácio da Justiça

Vista superior da região da cidade onde acontece o Flea Market e também onde os belgas se refrescam numa piscina pública

E uma descoberta: Bruxelas também tem seu “elevador Lacerda”

…que, claro, aceita também bicicletas.

Manneken Pis

Um dos principais cartões postais de Bruxelas é, acredite, uma pequena estatueta de um boneco mijão.

Ele tem um pequeno chafariz em seu bilau.

O mais interessante é o calendário de datas comemorativas que o envolve.

Vez ou outra, o Manekken Pis deixa de estar pelado…

…para ganhar uma roupinha comemorativa como esta.

E a turistada adoooora…

Tanto que algum visionário (oportunista?) criou a namorada do Manekken! É a versão feminina do garoto lá. Fica a algumas quadras de distância dele. Uma distância saudável para um relacionamento, eu diria.

Fiquei sabendo ainda que, além do Manneken e de sua namorada, inventaram também o cachorro do casal. Também mijão, é claro. Mas esse eu nem visitei; não quero estimular no inconsciente uma incontinência urinária no futuro.

 

Arquitetura e Urbanismo em Bruxelas

Um pouco de influência francesa na cidade. Esses postes com publicidade são idênticos aos de Paris.

Obrigado, Kassab, pelo Cidade Limpa em São Paulo. Olha que coisa horrenda esse Coca-Cola lá em cima desse prédio que seria tão bonito por si só.

Bruxelas também tem prédios modernos.

Não chegam a ser arranha-céus, porque aqui eles não precisam disso.

O primeiro à esquerda é o Museu de Instrumentos Musicais de Bruxelas

Detalhe do Museu

Catedral de Bruxelas. Bonitinha, exceto pelo…

…contraste bizarro deste prédio comercial “moderno” colado nela. Como deixaram fazer isso?

Praça pública: limpa, segura, local de descanso e convívio para os moradores de Bruxelas…

…destaque pra esse bon vivant aí!

Galeria comercial…

…agora por dentro!

Mais um contraste esquisito de estilos arquitetônicos

Ó que bonito

Rotatória interessante: é uma elevação da pista de paralelepípedos. E com verde no meio!

E um exemplo vivo de que nem tudo aqui está tão bem cuidado.

 

Foi aqui na Bélgica que nasceu, no séc. XIX, o estilo arquitetônico Art Nouveau. Sei lá se esses prédios das fotos são Art Nouveau. Espero que algum arquiteto, através dos comentários, me corrija ou me confirme isso.

 

Grande Place (ou Grote Markt) à noite!

Mais bonita ainda que de dia (post anterior) fica a Grande Place à noite. Veja! 🙂

Esperando começar a bagaça

Opa! Blecaute na praça!

E, do prédio em frente, sai o facho para…

…o show de luzes no City Hall!

Praça lotada de gente…

…acompanhando o show

E ele vai acabando, e tudo voltando ao normal

E, pra fechar, logo depois do show, olha quem aparece lá no céu!

Pra quem achou muito fantásticas (?) as fotos do prédio da prefeitura iluminado por luzes refletoras coloridas, veja no interminável vídeo abaixo o show quase completo.